Eu abria um buraco
Metia os pés dentro criava raiz
Virava coqueiro trepava em mim mesmo
Colhia meus côcos meus frutos feliz
Ralava eles todos com cravo e azeite
E punha no tacho pra fazer cocada
Depois convidava morenas e loiras
Mulatas e negras pra dar uma provada
Depois satisfeito de tanta dentada
Na boca de todas eu me derretia
Aí novamente eu abria um buraco
Metia os pés dentro com toda alegria
Virava coqueiro trepava em mim mesmo
Colhia meus côcos fazia tachada
Com cravo e açúcar ficava roxinho
Ficava doidinho pra ser mais cocada
Côco, côco, cocada, Côco, côco, cocada,
Essa pérola, composta há mais de 70 anos, é de um certo compositor
maranhense chamado Antonio Vieira. Descobri no CD Tecnomacumba, de Rita Ribeiro.
Aquilino
Biografia de Antonio Vieira aqui:
http://www.samba-choro.com.br/s-c/tribuna/samba-choro.0203/0016.html
quem quiser siga o puluxia no twitter: siga minhas mãos, como dizia o chapolim
http://twitter.com/aquilinopaiva